quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Eleição

Maria Rios de Oliveira foi reeleita para mais um mandato como presidente da instituição. A eleição foi chapa única e teve três urnas, uma na sede da entidade e outras duas itinerante. Após o encerramento da eleição foram apurados 330 votos, sendo 316 dizendo Sim a chapa e outras 14  entre brancos e nulos.

http://www.ichunoticias.com.br/2017/11/eleita-nova-diretoria-do-sindicato-dos.html?m=1

Eleição

Apuração das eleições do Sindicato dos Municipais de Riachão do Jacuípe.





terça-feira, 21 de novembro de 2017

SINDSERB eleição

A chapa apoiada pela FETRAMEB(chapa 2), acaba de ser eleita com 289 votos. Quem ganha com isso é a categoria dos servidores de Ruy Barbosa. 

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Conciência Negra

Há 322 anos, em 20 de novembro de 1695, morria Zumbi dos Palmares, encerrando mais de um século de resistência naquele que foi o maior quilombo da história do Brasil. Ele morreu na guerra contra a escravidão, hoje extinta, mas a luta contra a desigualdade ainda se faz necessária. A partir dali, ao invés de esmorecer, foram formados milhares de novos quilombos pelo país inteiro, muitos dos quais continuaram a existir após a abolição. Hoje, segundo a Fundação Palmares, órgão do Ministério da Cultura, há perto de 1900 comunidades remanescentes no país inteiro.
A regularização fundiária desses remanescentes de quilombos é parte dessa luta. Não que queríamos os negros lá, segregados em reservas próprias. Mas, os quilombolas atuais são museus vivos, de enorme relevância por guardarem parcela significativa da cultura trazida da África, que inclui, em muitos casos, a propriedade e uso coletivo de terras. E pra lembrar ao Brasil que brasileiros afrodescendentes são partes da nossa sociedade, mas ainda padecem da falta de igualdade plena, verdadeira, não apenas formal, no papel. Palmares O Quilombo de Palmares ficava na Serra da Barriga, então Pernambuco, distante de áreas urbanas, a região de mais difícil acesso naquela Província. Era uma área enorme, metade do que é hoje o Pernambuco, indo até as margens do rio São Francisco, de topografia acidentada e uma mescla de mata fechada com palmeirais (palmares) nativos nos topos dos morrotes. Hoje, boa parte do território estaria em Alagoas, onde está a cidade de União dos Palmares. Tudo começou com a revolta dos escravos de um engenho de açúcar que, armados apenas com foices, chuços e paus atacaram e dominaram seus amos e feitores, segundo conta o historiador Décio Freitas, em “Palmares – A Guerra dos Escravos” (Editora Movimento, Porto Alegre-RS, 1973). E arremata: “E assim, viram-se senhores do engenho que fora tanto tempo o instrumento da sua opressão. Mas quedaram perplexos: que fazer da liberdade que haviam conquistado?”
Corria o ano de 1.580 e já havia muitos exemplos de revoltas que foram sufocadas, como seria também a deles. Se ficassem na usina, logo seriam cercados por forças bem armadas. Se fugissem pra perto, logo seriam alcançados. Daí, a decisão de andar semanas e semanas até a região dos Palmares. Mas, a simples escolha do local denunciava que o território já havia sido percorrido por alguns deles. Ergueram, então, onze vilas, chamadas de mocambos, que começaram com cerca de três mil pessoas e chegaram a ter 40 mil habitantes. Muitos foragidos de prisões e senzalas da Bahia e de todo o nordeste foram se incorporando ao empreendimento.
O chefe maior era eleito, como na maioria das comunidades africanas, e não tinha poderes absolutos nem linhagem religiosa, num convívio baseado na fraternidade e solidariedade, citando de novo Décio Freitas Ali, no mocambo Cerca do Macaco, nasceu o menino Zumbi dos Palmares, em 1.655, que ainda criança foi raptado e entregue a um missionário português, que o batizou com o nome de Francisco e o educou. Com idade de 20 anos, porém, ele voltou aos Palmares, à época sob a liderança de seu tio Ganga Zumba, chefe que negociava um armistício com as autoridades da Província, pois estas haviam aprisionado seus três filhos. Zumbi tomou a dianteira e impediu o acordo, destacando-se como comandante militar, o que o colocou na posição de líder maior do quilombo. Entretanto, Ganga Zumba prosseguiu as negociações por sua própria conta, foi pessoalmente a Recife, acompanhado de um séquito de 40 homens, e fechou um acordo com o governador da Província, Aires de Souza e Castro. Assim, ele deixou o quilombo e foi morar em umas terras cedidas pelo mandatário. E consta que lá morreu, uns anos depois, envenenado. Desde lá atrás, no início de tudo, os quilombolas de Palmaras já haviam enfrentado incontáveis batalhas contra portugueses, holandeses e senhores de engenhos. Usavam táticas de guerrilha e quase sempre saiam vitoriosos ou pelo menos ilesos, pois ninguém ousava entrar nos redutos por eles dominados, na tentativa de alcança-los. Mas, eles enfrentavam sérios problemas, entre os quais o de poucas mulheres, o que os forçava a descer a serra, como se dizia, pra raptar negras em senzalas, plantações ou casas de fazendas. Isto, era feito com escaramuças e violência, pois eles aproveitavam pra confiscar armas e alimentos. O fato é que, agora, a fama de Zumbi se espalhava pelo país inteiro, como homem capaz de muitas proezas, que não aceitava negociar com o poder colonial que os escravizava e que, além do mais, tinha o corpo fechado, ninguém conseguiria mata-lo. Pelo sim, pelo não, as histórias que corriam incomodavam as autoridades e senhores de escravos. Foi armada, então, em 1.687, uma grande ofensiva contra Palmares, tarefa entregue ao bandeirante Domingos Jorge Velho, então já conhecido matador de índios da Bahia ao Piauí, e senhor de fazendas em todo o nordeste. Ele tinha um exército de 2.100 homens, dentre os quais 1.300 índios cooptados e uns 800 não-índios, inclusive negros. Foram 7 anos de ofensivas que, aos poucos, foram solapando o quilombo pelas beiradas, mocambo a mocambo, até o derradeiro ataque ao Macaco, iniciado em março de 1.695. Delatado por um ex-comparsa, Zumbi foi apanhado no dia 20 de novembro, morto e decapitado. Sua cabeça foi levada ao Recife, onde foi exposta no lugar mais público da cidade, e ali ficou até se decompor.
(Por Jaime Sautchuk, do Portal Vermelho )

A verdadeira Consciência Negra não está não está na cor da pele, e sim na mente das pessoas ao não permitir  o acesso a  oportunidades, por causa da cor, da raça, da religião, do sexo ou opção sexual, a discriminação deve ser combatida de todas as formas porque ela se apresenta a sociedade de todos os jeitos, capitaniado sempre pelo sistema capitalista que é o responsável pela separação e segregação dos povos, combater todas as formas de discriminação e opressão é sim ter Consciência que podemos  fazer um país e um mundo melhor para todos os povos.


Raimundo Calixto

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Dia 10 deNovembro

Companheiros e companheiras, sexta feira é dia de paralisação. Todos os municipais devem parar nesse dia e fazer algum ato, manifestação, passeata, encontro, palestra, concentração em praça pública, ato em frente a prefeitura ou algum órgão público nacional se o município tiver. Em fim, qualquer coisa que chame a atenção da sociedade para o que está acontecendo no nosso país e que nós trabalhadores do serviço público não vamos aceitar de braços cruzados. Foram muitos anos de lutas pra conseguir os direitos que hoje estão sendo retirados com apenas uma canetada de quem não participou de nada disso, de quem apenas está preocupado com o lucro dos empresários. Não podemos aceitar sem fazer nada. Vamos a luta dia 10 próxima sexta rumo a Greve Geral.


Raimundo Calixto Presidente da FETRAMEB.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Inclusão no Cadastro Único de idosos beneficiários do BPC termina em dezembro




Inclusão no Cadastro Único de idosos beneficiários do BPC termina em dezembro


Inclusão no Cadastro Único de idosos beneficiários do BPC termina em dezembro
Os idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada – BPC devem estar no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal para manutenção do seu benefício. O prazo para inscrição é até 31 de dezembro de 2017. Para fazer o cadastramento o Responsável Familiar – RF deve ter mais de 16 anos e não precisa ser o beneficiário do BPC, basta que more na mesma casa do beneficiário e que dívida as reponsabilidades com despesas e renda.
O responsável precisa procurar um posto do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família de sua cidade ou ir ao Centro de Referência da Assistência Social  – CRAS mais próximo de sua casa. Preferencialmente, o cadastro deve ser feito no mês de aniversário do beneficiário. Mas, caso a data do aniversário já tenha passado, a família deve buscar o cadastramento o mais rápido possível.
O Ministério do Desenvolvimento Social – MDS esclarece que as equipes municipais devem realizar a busca ativa de todos os beneficiários idosos do BPC, que devem ser inseridos no Cadastro Único. Para isso, basta acessar a lista atualizada de beneficiários no Registo Mensal de Atendimento – RMA, conforme explica o Manual disponível no blog MDS . (http://blog.mds.gov.br/redesuas/?p=2022).
Os Conselhos Municipais e do DF da Assistência Social precisam estar atentos a esse prazo e às repercussões decorrentes do não cadastramento. É fundamental fazer com que a informação chegue aos beneficiários do BPC no município e cobrar a organização do processo de cadastramento da gestão municipal.
Para busca ativa dos beneficiários é relevante estabelecer estratégias e utilizar os meios de comunicação disponíveis no município e no Distrito Federal, como, por exemplo, veiculação da informação em rádios comunitárias, utilização de cartazes e folders, articulação com as equipes de Atenção Básica de Saúde, entre outros métodos.
É possível acessar o material disponibilizado pelo MDS para impressão (cartazes e folders) pelo link: http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/beneficios-assistenciais/material-de-divulgacao-bpc-no-cadastro-unico. Todas as informações sobre as alterações normativas para o requerimento e manutenção do BPC, bem como o fluxo de atendimento aos requerentes e beneficiários encontram-se no Guia para Técnicos e Gestores da Assistência Social (http://blog.mds.gov.br/redesuas/?p=1901).
Documentação – É importante frisar que os números de CPF de todos os membros deverão ser registrados no Cadastro Único para permitir a identificação do beneficiário e de sua família no momento da avaliação do benefício pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
Vale lembrar que a inscrição no Cadastro Único, além de manter o BPC, permite o acesso a outros programas sociais, como a Tarifa Social de Energia Elétrica, que concede desconto na conta de energia, de acordo com a quantidade de Quilowatt-hora, consumido pela unidade, além da carteira do idoso.
Para aquelas famílias de beneficiários que já estão no Cadastro Único, é importante ressaltar que deve-se atualizar os dados sempre que houver modificação na família, tais como mudança de endereço e alteração na composição familiar, ou, ainda, no prazo máximo de até dois anos. A desatualização do cadastro  poderá acarretar em suspensão do benefício. As pessoas com deficiência, que sejam beneficiárias do BPC, deverão fazer seu cadastro no ano de 2018.
O Benefício de Prestação Continuada
O BPC é um benefício assistencial garantido pela Constituição Federal de 1988 que garante a transferência mensal de um salário mínimo à pessoa idosa com 65 anos ou mais e à pessoa com deficiência de qualquer idade, mesmo que não tenha contribuído para a Previdência Social.
Nos dois casos, o cidadão que pleiteia o benefício deve comprovar não possuir meios de se sustentar ou de ser sustentado pela família (renda familiar total de até ¼ do salário mínimo). E lembre-se: o requerente deve estar incluído juntamente com sua família no Cadastro Único!

Dia de Tiradentes