terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Assembleia de Fundação do Sindicato dos Servidores Municipais de Feira da Mata - Bahia






A classe trabalhadora passa pelo pior momento dos últimos 50 anos, isso já falei  aqui em outros comentários, mas o que me chama a atenção e até às vezes não entendo é como estamos aceitando tão pacificamente tudo que está acontecendo, em momentos anteriores a reação foi mais aguerrida, e olha que naquela época não tínhamos tantos sindicatos ou dirigentes aguerridos como temos hoje, precisamos de imediato descobrir e alertar a classe trabalhadora o que realmente está acontecendo se não quisermos voltar a situação de Brasil colônia de novo, é preciso dizer que uma boa parte dos sindicatos e dos movimentos sociais organizados, estão fazendo o jogo do patrão, ou seja do governo e dos empresários, esse monte de centrais sindicais, e até de sindicatos que criaram e continuam criando estão servindo apenas para dividir e confundir a classe trabalhadora que nem a maioria das  dezenas de partidos políticos que hoje temos no País que só  servem para participarem do bolo  do governo onde cada um querem a sua fatia. Sindicalismo serio, combativo classista e de luta, não pode aceitar a retirada dos direitos históricos, imediatos e futuros dá sua classe por nenhum pretexto, sindicalista que abre mão dá luta maior por questões menores não estão representando a altura os seus representados, 2016 foi um ano de muitas perdas, 2017 também será, se não percebermos que esse monte de centrais sindicais e a uma boa parte dos sindicatos e movimentos organizados pelos partidos de direita estão infiltrados em nosso meio para favorecer o patrão e ludibriar os trabalhadores para anestesiarmos com falsos discursos e promessas vazias,  através dos meios de comunicação e de setores do judiciário que são agentes do sistema capitalista para nus  escravizar em pleno século 21, perder tudo que  conquistamos durante 60 a 70 anos de luta de braços cruzados e ainda fazendo festas é o pior dos absurdos que uma geração pode cometer o futuro vai nos cobrar. Que em 2017 sejamos mais conscientes e tenhamos mais coragem para defender o que já conquistamos.


Raimundo Calixto presidente da Fetrameb.

Dia da mulher